Síndrome da pena de pato - Jeremias Pereira

Patos, gansos e outros animais flutuam por algumas razões, entre as quais o fato de possuírem uma glândula chamada uropigial ou glândula de limpeza. Esta glândula produz um óleo que os patos espalham pelo corpo para impermeabilizar as penas. (As galinhas não tem esta glândula e não produzem este óleo – daí o provérbio “galinha que segue pato, morre afogada”). Daí a razão não darem bola para água, seja chuva, lagoa ou rio. A Água não os afeta. Há uma aplicação importante nesta particularidade dos patos, que pode ser recebida como uma importante advertência para o cristão. Devemos fugir de ser um cristão “pena de pato”, isto é, aquele que ouve, ouve, ouve; lê, lê e lê muito as Escrituras e citam autores renomados, mas a vida não sofre transformação prática no caráter, na integridade e na paixão missionária. Cristãos “Pena de pato” podem ser vistos pelos seus escritos, conversas, ações e atitudes e posts, quando postam ( algumas vezes) textos, palavras e fotos que contém: queixa, murmuração, critica, piadas de mal gosto, posts sensuais direta ou sugestivo e até citam versículos com fotos sensuais para condenar a sensualidade. Quem assim vive, comunica que é ou está muito parecido com um “pena de pato”: a água da vida cai sobre ele(a), mas não penetra em seu ser para produzir transformação. Cristãos que vão de congresso em congresso e se tornam mais soberbos e críticos da sua igreja, seu pastor e seus líderes, enquanto citam renomados e famosos ( citar não é errado, é claro). Fujamos disso gente boa. Vigiemos e oremos e que o Eterno nos transforme em gente que ouve e vive; que a chuva serôdia e a Água da Vida se derrame diariamente sobre nós e nos transforme em pessoas parecidas com Jesus Cristo.

Texto de Jeremias Pereira, pastor titular da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte - Minas Gerais. http://www.oitavaigreja.com.br

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